
OMC
Organização mundial do comércio
A Organização Mundial do Comércio (OMC) foi criada em 1995, sucedendo o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), estabelecido em 1947, como a principal instituição internacional responsável por regular as regras do comércio global. Seu objetivo central é promover o fluxo livre, previsível e justo de mercadorias, serviços e propriedade intelectual entre os países membros, fomentando o crescimento econômico sustentável e o desenvolvimento global. Com sede em Genebra, Suíça, a OMC congrega atualmente mais de 160 membros, representando a vasta maioria do comércio mundial.
A estrutura da OMC é única, combinando funções de fórum de negociações, árbitro de disputas comerciais e centro de monitoramento das políticas comerciais dos seus membros. As decisões são tomadas, em geral, por consenso, refletindo a diversidade de interesses e níveis de desenvolvimento entre as nações participantes. Quando ocorrem divergências, o órgão de resolução de controvérsias da OMC atua como instância final para mediar e solucionar conflitos, garantindo que as regras sejam cumpridas e evitando guerras comerciais.
Diretores
Dentro de uma simulação da ONU, o comitê que representa a OMC oferece uma oportunidade singular para os delegados explorarem os desafios das negociações multilaterais em um contexto altamente técnico e politicamente sensível. Os participantes vivenciam o processo de construção de consenso entre países com interesses econômicos frequentemente divergentes, aprendendo a equilibrar a defesa de suas posições nacionais com a busca por soluções coletivas que beneficiem o comércio internacional.
Guerra fiscal: Desglobalização e ascensão do protecionismo nas disputas comerciais internacionais
Estamos vivenciando um dos maiores conflitos econômicos do século na qual o comércio e sanções se transformam em uma arma geopolítica aos moldes dos interesses de cada país. A Guerra Fiscal ganha força, impulsionada pelo recuo da globalização e pela ascensão de políticas protecionistas nas disputas comerciais internacionais. Essa tendência leva diversos países a adotarem medidas para proteger suas economias, como a imposição de barreiras alfandegárias e incentivos fiscais seletivos, afetando diretamente a competitividade global e o livre comércio.
— Henrique Geres, Luis Palharini, Matheus La Pastina, Vinicius Menezes


