- Clarissa Palácio
Violência extrema ao redor do mundo causa crise no Comitê de Segurança Histórico
Atualizado: 3 de out. de 2021
Relatos de tiros na Grécia, atentados na França e Ucrânia deixam, em média, 50 mortos e 12 feridos
07 de abril de 1994
Clarissa Palácio e Beatriz Inati - CSH - Sessão de Crise
Um alerta de sequestro a um avião no aeroporto da Grécia trouxe crise ao Comitê de Segurança das Nações Unidas, na segunda sessão de debate, no dia 07 de abril. Os delegados tiveram poucas horas para resgatar o máximo possível de civis em segurança, ao mesmo tempo que eram informados de novas variações e vítimas. Um dos aviões, um boeing 737-300, incluía como passageiros 34 gregos, 20 sérvios, 10 italianos, 9 chineses, 7 franceses, 6 estadunidenses, 4 britânicos e 3 espanhóis, além da presença de figuras importantes no outro avião como, o Ministro das Relações Internacionais da Iugoslávia, Vladislav Jovanovic. Ao longo da sessão, um total de 17 cartas foram entregues a diferentes delegações ou comunicadas ao comitê, informando possíveis novos ataques relacionados, ou não, ao debate, além do número de óbitos de diferentes nacionalidades.
A cada 30 minutos, o número de vítimas iria aumentar e, infelizmente, os delegados falharam duas vezes até o momento de esta reportagem ser publicada. Os terroristas, posteriormente descobertos como bósnios islâmicos, alegam que sequestraram os dois aviões da Grécia em nome de Alá. Além desta, entre as ocorrências estão: um tiroteio na Grécia, um atropelamento em massa na França e um atentado a um restaurante da Ucrânia. Uma das soluções propostas pelos delegados foi a retirada de tropas sprskas, americanas, dentre outros.
Após o coffe break, foi descoberto que a França não teve relação com o atropelamento em massa. Ademais, ocorreu uma ameaça de bomba dentro do comitê. Os delegados foram obrigados a se esconderem debaixo das mesas até que a ameaça fosse solucionada. Por fim, a crise foi resolvida com sucesso.
Errata: Na notícia da Crise do CSH, o número correto de óbitos é de 32 e apenas na França e Grécia ocorreram atentados. o Comitê de Imprensa pede desculpas pelo equívoco.
Foto por: Gabriela Blackman Sisinno